Até aqui, um fiasco de viagem,
uma perda de tempo impar,
tudo de hoje, regurgitado amanhã
e o mau hálito do sol permanece.
Descolado do poema vaga pela rua anônima,
o grande intelectual, “O catador de Latas”,
roupas sujas, pulgas e baratas, é de grife!
num universo de autopromoções.
E trancados aqui, patéticos caçadores,
a busca de luz, com suas falidas falácias,
ah! O ego inflado de flatulências raras.
Pior, eu me incluo nisso. Sou nada.
André Bianc
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