segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

O Ruído patético

Até aqui, um fiasco de viagem,
uma perda de tempo impar,
tudo de hoje, regurgitado amanhã
e o mau hálito do sol permanece.

Descolado do poema vaga pela rua anônima,
o grande intelectual, “O catador de Latas”,
roupas sujas, pulgas e baratas, é de grife!
num universo de autopromoções.

E trancados aqui, patéticos caçadores,
a busca de luz, com suas falidas falácias,
ah! O ego inflado de flatulências raras.
Pior, eu me incluo nisso. Sou nada.

André Bianc

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