Sem nenhum propósito, bato nas portas,
das intelecções tradutórias do pensar,
na hipótese cerebral do meu silêncio,
persuasivo refém do vão proselitismo.
Obsoleto provocador da não-expressão,
inibidor dos indolores caóticos versos,
está o teorema do racionalismo bruto,
extraído do conhecimento débil-relativo.
E o fascínio que exerce nossas ignorâncias,
na busca invisível da facínora estrutura,
que oprime a pueril e pré-natal postulação,
no tangível eixo inexato dos conceitos.
Ao fim, apenas o cadáver do exercício,
subjugado a severa servidão vocabular
e sentinela ausente dos sentidos.
Irei à biblioteca para tomar um chá.
André Bianc
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