Foi
um tempo vário de horas insanas
Quando
só carnalmente sentia os dias
Que
volvia metricamente as amplitudes
As
frivolidades dos efêmeros desejos.
Agarrado
na total libertação do moral
E
na verossímil impecável da incerteza
Em
frágeis ilusões ofertadas pelo mundo
Mensageiras
cruéis de notícias amargas.
E
no processo humano cego dos impulsos
Que
antecedia os remorsos premeditados
Como
alguém que encomendava a morte
De
tantos estranhos inquilinos da alma.
E
eu que, era o sábio de complexas nulidades
Desprezando
as pretensões e o futuro
Até
que descobri que meu coração é infinito.
Amor
repouse as suas mãos em meu peito.
(André
Bianc)
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