segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Existe alguém a minha espera.


Foi um tempo vário de horas insanas
Quando só carnalmente sentia os dias
Que volvia metricamente as amplitudes
As frivolidades dos efêmeros desejos.

Agarrado na total libertação do moral
E na verossímil impecável da incerteza
Em frágeis ilusões ofertadas pelo mundo
Mensageiras cruéis de notícias amargas.

E no processo humano cego dos impulsos
Que antecedia os remorsos premeditados
Como alguém que encomendava a morte
De tantos estranhos inquilinos da alma.

E eu que, era o sábio de complexas nulidades
Desprezando as pretensões e o futuro
Até que descobri que meu coração é infinito.
Amor repouse as suas mãos em meu peito.

(André Bianc)

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